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O camponês tem mais fome
De terra que tem de pão
Só um pensar o consome
Poder-se abraçar ao chão
Poder-se abraçar ao chão
Beijar que tudo lhe deu
Sentir-lhe o seu coração
Um dia chamar-lhe seu
Fialho Barreto – 1977
Instalado em pleno centro histórico da cidade de Moura, num edifício oitocentista que até há vinte anos era utilizado como quartel dos bombeiros, o museu Alberto Gordillo - Joalharia Contemporânea será inaugurado no dia 26 de Fevereiro de 2011 pelas 16h00.
O projecto de reabilitação do imóvel é da arquitecta Patrícia Novo / Câmara Municipal de Moura e o investimento foi de 465.000 €.
Para além do espaço museológico que irá acolher um núcleo inicial de mais de 200 peças do artista Alberto Gordillo, o projecto contempla ainda o funcionamento de ateliês e espaços de trabalho no primeiro piso do edifício.
Alberto Gordillo faz jóias há 53 anos e é uma referência incontornável no universo da joalharia moderna. Nasceu em Moura em 1943. Escultor e joalheiro. Com 12 anos começou, em Lisboa, a aprender ourivesaria na oficina de um tio, tendo iniciado uma ourivesaria de características extravagantes para a época, utilizando novos materiais. Datam dos finais dos anos 50 as suas primeiras jóias modernas.
É considerado o pioneiro da Joalharia Moderna Portuguesa, o mais premiado e mencionado em publicações e o que mais exposições realizou. Executou, desde 1965, protótipos de jóias de sua autoria para fábricas de ourivesaria de onde foram reproduzidas milhares de peças.
Idealizou e executou algumas notáveis jóias de alta joalharia, destacando-se o famoso colar-teia com 300 gramas de platina e 150 brilhantes, exibido na Bolsa dos Diamantes de Londres e exposto no Museu Nacional do Traje, exposição em cooperação com a Bienal Lisboa94 / Capital Europeia da Cultura.
Em 1974 fundou a Galeria Tempo em Lisboa e no mesmo ano é apresentada a exposição retrospectiva das suas jóias. Realizou a primeira exposição de joalharia em Janeiro de 1963 e a primeira de escultura em 1971.
Em 2001 é apresentada a sua exposição documental/bibliográfica com cerca de mil publicações, (jornais, revistas, catálogos e livros), na Galeria Municipal de Arte da cidade de Moura, sua terra natal.
Fonte: Vários artigos publicados na internet
Uma mais valia para o nosso concelho. Um espaço que tenciono visitar assim que estiver aberto ao público em geral.
Parabéns à Câmara Municipal de Moura e a todas as pessoas e entidades envolvidas neste projecto.
Este curso de Iniciação ao Teatro não quer formar pessoas do teatro mas sim fazer com que os participantes adquiram competências que lhes possam ser úteis para a sua vida quotidiana. Hoje em dia, a educação artística em Portugal ainda é um luxo que só alguns podem praticar. A educação artística deveria estar ao alcance de todos, porque o contacto com as artes é fundamental para o desenvolvimento do ser humano enquanto cidadão.
Tendo o curso a duração de cinco meses, uma vez por semana às segundas feiras das 19h às 21h no Cineteatro Caridade o formador irá abordar algumas práticas corporais que irão ajudar os formandos a ganhar consciência corporal enquanto estão em cena, a libertarem-se dos preconceitos e a descobrirem novas formas de comunicar com o seu corpo e a colocarem o seu corpo no espaço. Quanto a exercícios vocais iremos descobrir o quanto é importante cuidar da voz e saber utiliza-la no jogo dramático. A improvisação também é um dos elementos fundamentais deste curso assim como alguns exercícios de interpretação que culminarão numa pequena apresentação final.
R. Cardeal Lacerda, 8
7860/018 MOURA
Tlm: 285 254 464/966 706 036/960 093 269
teatrofmoura@gmail.com
WWW.TEATROFMOURA.ORG
O projecto SUNFLOWER – WORKING TOWARDS SUSTAINABLE ENERGY COMMUNITIES THROUGOUT EUROPE, co-financiado pelo Programa Energia Inteligente para a Europa, coordenado pelo Município de Moura, visa a criação de eco-comunidades na Europa, através da criação de parques de ciência e tecnologia, educação e sensibilização de profissionais e estudantes para a sustentabilidade energética, e investimentos locais em energias renováveis. Esta parceria é composta por diversas entidades de sete países: Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido, República Checa e Bulgária.
No âmbito do Projecto SUNFLOWER, irá realizar-se em Moura, no dia 23 de Fevereiro de 2011, um seminário sobre duas temáticas centrais:
Mais informações sobre o projecto em www.sunflowerproject.eu
PROGRAMA
Cine-Teatro Caridade, Moura, Portugal, 23. Fevereiro.2011
DESENVOLVIMENTO DE PARQUES TECNOLÓGICOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
09:30 – Sessão de Abertura - José Maria Pós-de-Mina, Presidente da Câmara Municipal de Moura
09:45 – Apresentação do projecto SUNFLOWER - António José Martins, Coordenador do Projecto
10:15 – Apresentação do Parque Tecnológico de Bilbao - Cristina Andrés Urarte, Project Manager (Espanha)
10:35 – Pausa para café
10:50 – Apresentação de Envipark de Turim - Luca Galeasso, Project Manager (Itália)
11:10 – Apresentação do Lispólis – Parque Tecnológico de Lisboa - Cândido dos Santos, Lispólis
11:30 – Apresentação do Parque Tecnológico de Moura - Sociedade Gestora do Parque Tecnológico de Moura
11:50 – Apresentação do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia - Luís Cavaco, Coordenador da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo
12:10 – Debate
12:45 – Almoço Livre
ESTRATÉGIAS DE INOVAÇÃO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
14:00 – Promover a sustentabilidade em áreas protegidas - Michael Graham, North York Moors National Park (Reino Unido)
14:20 – Sustentabilidade em Meio Urbano – Rede de Cidades - Antonin Tym, Healthy Cities of Czech Republic (República Checa)
14:40 - Pacto de Autarcas – Energia e Sustentabilidade - Associação Nacional de Municípios Portugueses
15:00 – Apresentação do EnergyIN – Pólo de Competitividade da Tecnologia e Energia - Custódio Miguens, Presidente da Direcção do EnergyIN
15:20 – Debate
O pastor alentejano
tem seu cão por companhia
nos campos do Alentejo
onde passa noite e dia.
Onde passa noite e dia
todos os dias do ano,
tem seu cão por companhia,
o pastor alentejano.
À noite, ouvindo a raposa,
o rouxinol no silvado,
de samarra e safões,
encostado ao seu cajado.
Encostado ao seu cajado,
lá nos campos ao rigor,
anda a guardar o seu gado.
É a vida do pastor
"De mãos dadas com as musicas e canções andam as estudantinas ou danças, que artistas populares arranjam pelo Carnaval, para, em folguedos e bailados, trazerem para a rua a critica e censura das melhores peripécias sucedidas na aldeia no decorrer do ano, ou ainda representarem como que pequenos dramas musicados com o refrão dançado e gesticulado pelos artistas que nas mãos empunham castanholas e pandeiretas enfeitadas com grandes fitas multicolores que vão voltejando aos requebros da musica.
Formados grupos de rapagões em que alguns se destrajam de mulheres, aí vão ao som do harmónio, marchando cadencialmente, martelendo o compasso com pandeiretas e "trincalos".
A policromia berrante dos trajes que por vezes encerra o quadro espontâneo, expoe com a sua hilaridade e em dança prolongada de pouca variação, o conteudo do reportório. Rodopiando em torno do tocador, fazem trejeitos e esgares para a multidão de curiosos, obedecendo sempre a um chefe que marca o "ponto". Não se faz ideia do que traz à aldeia, em segunda-feira de carnaval, de colorido, de algazarra, de confusão, de euforia, esta exibição de danças em que a do Luis Perico se coloca quase sempre em primeiro lugar.
De toda a parte surgem danças de hilariante aspecto e tipica apresentação. As mulheres esquecem as ocupações domesticas e vem para a rua juntar-se ao alarido e à desorientação. Por todo o lado correm crianças electrizadas pela sua sofreguidão de não deixarem dança por ver. Ninguem as segura. Não há ordens de pai ou de mãe que possam ser observadas com prejuizo do espectaculo das danças.
Os curiosos juntam-se, comprimem-se, apinham-se, empurram-se, ofendem-se, mas tudo passa e é desculpado, pois todos querem ver a dança que pelos ares espalha a mesma alegria para todos.
A quebrar o tom artistico das danças, aparecem os entremezes, nome que toma qualquer que se vista de carnaval, que procure ter graça pela sua apresentação cómica. O entremez segue pelas ruas, vaidoso da piada que lhe possam encontrar, mas não toma parte nas danças. É só para se ver passar."
Padre João Rodrigues Lobato, in Amareleja Rumo à sua História. 1961
Já o Sol estava posto
Só um pássaro se ouvia
Cantava mesmo de gosto
Sei que era a cotovia
Sei que era a cotovia
Soava muito baixinho
No seu cantar só dizia
Não me pisem o ninho
Fialho Barreto – 1977
Era de noite quando eu bati à tua porta
e na escuridão da tua casa tu vieste abrir
e não me conheceste.
Era de noite
são mil e umas
as noites em que bato à tua porta
e tu vens abrir
e não me reconheces
porque eu jamais bato à tua porta.
Contudo
quando eu batia à tua porta
e tu vieste abrir
os teus olhos de repente
viram-me
pela primeira vez
como sempre de cada vez é a primeira
a derradeira
instância do momento de eu surgir
e tu veres-me.
Era de noite quando eu bati à tua porta
e tu vieste abrir
e viste-me
como um náufrago sussurrando qualquer coisa
que ninguém compreendeu.
Mas era de noite
e por isso
tu soubeste que era eu
e vieste abrir-te
na escuridão da tua casa.
Ah era de noite
e de súbito tudo era apenas
lábios pálpebras intumescências
cobrindo o corpo de flutuantes volteios
de palpitações trémulas adejando pelo rosto.
Beijava os teus olhos por dentro
beijava os teus olhos pensados
beijava-te pensando
e estendia a mão sobre o meu pensamento
corria para ti
minha praia jamais alcançada
impossibilidade desejada
de apenas poder pensar-te.
São mil e umas
as noites em que não bato à tua porta
e vens abrir-me
Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"
Não queremos ficar cada vez mais longe de Lisboa e, muito menos, mais distante do desenvolvimento económico, social e culturai. A populaçâo residente no Baixo-Alentejo /e ou frequentadora dos comboios intercidades Beja — Lisboa — Beja protesta contra o projecto da CP que torna indirectas as ligações a Lisboa, com paragem em Casa Branca, tornando-a mais longa temporalmente e mais incómoda, assim como a intenção de eliminar a ligação ao Algarve. Este projecto, de perspectiva puramente economicista, isola ainda mais a região, contribuindo para a sua desertificação e complicando os acessos a todos aqueles que possam vir a usufruir do futuro aeroporto de Beja.
Os abaixo assinados exigem que sejam restabelecidas as ligações directas intercidades de Beja a Lisboa, assim como a electrificação da linha de caminhos-de-ferro até Casa Branca e a continuidade da ligação com o Algarve, através do ramal da Funcheira.
Eu já assinei, assine aqui
Mais informação aqui
"Na passada segunda-feira, em Santarém, foi apresentada a eleição das ‘7 Maravilhas da Gastronomia’, uma iniciativa em que o público vai ser convidado a votar e escolher os pratos mais genuínos da cozinha portuguesa, à semelhança do que aconteceu recentemente com os monumentos e as paisagens naturais. O projecto, que tem como símbolo uma couve portuguesa em jeito de prato, arrancou no dia 7, e até ao próximo dia 27 de Março, qualquer entidade pública ou privada, com número de identificação fiscal colectivo, pode apresentar um prato. No final desta pré-selecção, cada uma das dez regiões tem de estar representada. Quando as 70 receitas estiverem escolhidas, um painel de 21 personalidades (que não foram para já divulgadas pela organização) vai escolher os 21 pratos finalistas, divididos em sete categorias, nomeadamente, entradas, sopas, peixe, carne, caça, marisco e doces. Os portugueses vão poder votar nos seus preferidos entre Maio e Setembro, altura em que a iniciativa passa pela sua fase de maior visibilidade pública. A votação faz-se por SMS, chamadas telefónicas ou na internet (www.7maravilhas.pt e facebook)."
Fonte Rádio Planicie
Parece-me uma boa oportunidade para os restaurantes e as entidades da nossa região mostrarem o que de melhor se faz no nosso Alentejo.
O CEAI desafiou as companhias de teatro locais para a produção conjunta de uma peça de teatro sobre a biodiversidade, factores de ameaça e sua importância para as populações humanas. O projecto, "Biodiversidade em Cena", foi co-financiado pela DGArtes e apoiado pela Câmara Municipal de Moura e o CENDREV
COMUNICADO DE IMPRENSA
PLANETA BD – A SAGA DA BIODIVERSIDADE
Peça de teatro interativa leva 300 crianças ao Planeta da Biodiversidade
O monstro do lixo. | Foto: Carla Cupido
Durante a passada semana, de 31 de Janeiro a 4 de Fevereiro, a Estação Biológica do Garducho (EBG) recebeu mais de 300 crianças para participarem na peça de teatro interativa: Planeta BD – A Saga da Biodiversidade. A associação ambientalista CEAI – Centro de Estudos da Avifauna Ibérica, desafiou a companhia de teatro Teatro Fórum de Moura, para produzirem em conjunto uma peça cujos objectivos foram dar a conhecer os principais factores de ameaça à biodiversidade nos dias de hoje e fazer entender o porquê da sua conservação ser vital para as populações humanas.
Desta parceria, em que os diferentes conhecimentos - artístico e científico - se complementaram, surgiu uma peça onde os espectadores estiveram no centro da ação, ao mesmo tempo que se transmitiam conhecimentos sobre as temáticas da peça, recorrendo a diversas ferramentas como a encenação de diferentes situações, instrumentos multimédia, representação musical, entre outras.
Divididos em duas equipas concorrentes, os participantes foram guiados por uma viagem ao edifício EBG, onde foram surpreendidos por encenações, provas, desafios e situações diversos nas quais foram ativamente
envolvidos. De entre as várias atividades, Uma das atividades foi a encenação de um debate onde se degladiavam os defensores do desenvolvimento sustentável e os apologistas de um desenvolvimento a qualquer custo. Na mesa estavam presentes membros de ambas as equipas e atores que promoviam e provocavam o debate através de argumentos controversos sobre ambas as posições.
As sessões diárias do Planeta BD, foram recebidas com grande entusiasmo e envolvimento pelos alunos dos agrupamentos de Moura e Amareleja de tal forma que uma semana não foi suficiente para dar resposta às solicitações dos docentes da região para inscrição de mais turmas.
Com a subida do IVA acentuou-se a corrida às bombas de gasolina espanholas, no regresso os portuguêses trazem gás e artigos de supermercado.
"Isto é caricato, porque Portugal quer instalar portagens nas SCUT para arrecadar uma receita de €300 milhões, mas depois, devido a uma estratégia fiscal desastrosa nos combustíveis, acaba por perder os €1000 milhões que são deslocalizados para Espanha, o que é três vezes mais que a receita pretendida com as portagens nas SCUT"
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