No copo de água redondo do Sistema Solar,
Surge uma reacção química singular.
As bactérias e os organismos no mar
conseguem a terra dominar.
Quatro eras indomáveis passam,
Cada uma mais bela que a anterior!
Meteoritos as devassam,
Mas chega O Ser "superior"....
O Nosso belo Mundo harmonioso;
Escondia agora um segredo tenebroso!
Sob a camada do azul glorioso,
Subsiste um crime pernicioso...
Há trinta! Decadentes! Lustros:
Uma máquina foi idealizada.
A salvação da civilização?
Não!
A derrota de milhões d' anos d' evolução!!!
Constantemente em repressão,
Até hoje, oh infelicidade disperssante!
A vida tem vindo a vergar-se à capitalização.
E toda a floresta, desesperada, morre, confinante!
Tudo, Hoje, é uma agressão; sensorial!
As "cidades", minadas!
Por dezenas de serpentes;
Brancas, escarlates, amaldiçoadas.
Inacabáveis colunas decadentes...!
E...coloridos matizes?
Não!
mais escamas enegrecidas...
Tantas como as mortes enaltecidas.
A Humanidade...
O seu sentido racional...a mente amante!
Entrou tudo num turbilhão possante
Tal qual vírus absorvente e alarmante.
Catalizado pela doente comunicação,
A qual entrou no quarto da...corrupção.
Se a tragédia estava feita, "a caixa" trouxe pior.
Teratoneladas de nefasta violência e de rumor
Enfatizam guerras e desrespeito humano sem pudor,
Pela imaculada, mas condenada paz até...!
Existem, efémeras, divisórias entre o bem e o mal...
Porém, misturam-se estas numa solução coloidal,
Somente destrinçada por microscópios potentes
Munidos com poderosas, magnas, neurolentes.
Um Mundo multipolar que converge nas cidades
Fazendo pouco do espaço e do tempo com saudade...
Vivendo da esmerada Natureza, qual mãe estafada,
Não em sintonia com ela e esperando que consinta.
Estando o mal realizado, não há mais a compor
Enquanto o ambiente cínico do banco encobrir o seu, fétido, odor,
O Presságio da ganância, da Morte e do Terror,
Jamais deporão os senhores do Mundo do mal...
A Utopia, obstinadamente desejada,
Mantém o pé fora do Universo Físico
Enquanto a confiança mútua for mínima
e o civismo, por satisfação, raro,
Nunca veremos a sua bondosa face.
Religioso ou Comunista,
Rico ou Exilado
Pobre, Capitalista
Popular ou mesmo Ateu,
Só uma mente aberta é feliz.
É justa, é cívica, é livre
Como os elementos,
como foi Prometeu...
Este poema foi escrito pelo "misterioso visitante de Shangai " quando tinha apenas 14 anos, um Jovem Astrofísico Amarelejense (ou quase), que passou por Shangai e está neste momento na Holanda, na Universidade de Utretch a desenvolver uma tese de doutoramento em Física Solar.... (mais um mistério desvendado).
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