Dou os meus prantos às porcelas
Para que cessem e me deixem
Dou os meus sonhos às estrelas
Para que os meus sonhos não se queixem
Fica só como o lobisomem
Na estrada sem forma e sem fundo
Meus sonhos no ar dormem dormem
À espera da manhã do mundo
Vê tu se nesta alegoria
Descobres porque estou inteiro
E nunca terei agonia
Sem fartar meus sonhos primeiro
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