Porque é que eu sou diferente dos outros?
Porque é que tens que ser igual aos outros...
É apenas um anúncio da Pantene, mas achei muito bonito
Bom fim-de-semana para todos.
Só pra dizer que hoje o dia começou igual a tantos outros mas acabou bem melhor do que aquilo que eu esperava. Tudo isto para dizer que estou muito feliz pronto.
Nota: A inspiração para este post partiu daqui
E ainda por cima tenho seis visitantes online. Quem serão?? Fico sempre curiosa.
A seguir ao almoço mais verão total em Moura, mais conterrâneos a encher-nos de orgulho, primeiro o amigo To Zé com os seus trabalhos em ferro as nossas amigas Herminia e Bia com os seu magnificos trabalhos em linho e finalmente o mestre Agostinho que nos trouxe poesia popular, daquela que poucos já sabem fazer.
Uma manhã e uma tarde bastante preenchida onde foram abordados vários temas de interesse para o nosso concelho, desde a cultura ao turismo, passando pelo projecto das renovaveis os problemas da saúde e por ai adiante.
Muito bem, gostei sim senhora.
Ora cá estou eu a rebentar de orgulho dos meus conterrâneos.
Primeiro o Sol com uma reportagem feita a partir da Central Fotovoltaica de Amareleja e uma entrevista com a Dr.ª Gertrudes Barros, depois o Mel com a participação da APIVAL representada pelo António José Tereno e para acabar em grande, a boa gastronomia e os nossos produtos regionais no seu melhor com a participação do Restaurante o Encalho representado pela sua proprietária a D. Mariana que fez o favor de mostar ao mundo o melhor da nossa gastronomia.
Está de parabéns a nossa terra e também todos aqueles que em sua representação participaram hoje na primeira parte do Programa da RTP1 "Verão Total", transmitido a partir da cidade de Moura.
A primeira parte já está não se esqueçam de acompanhar a 2.ª Parte já a seguir ao almoço, pois haverá mais surpresas.
...
u m pic-nic e foi o último dia de féria s .
Já alguma vez pararam para pensar no assunto? É um bom exercício, ajuda a conhecer-nos melhor. De férias e com muito tempo livre comecei a pensar em coisas que realmente não gosto, que me irritam, que me tiram do sério e olhem que pensava que a lista não era tão grande. Ainda há mais ... muitas mais, mas por enquanto aqui ficam 20. Pensem no assunto e partilhem.
Bora lá.
Comidinha saudável, muito ar puro, muita correria e diversão e sobretudo muiiiiiinto calor, a sorte foi a sombra da figueira e o banho de mangueira à chegada a fazer lembrar os velhos tempos, quando ia passar as férias grandes ao monte com os meus avós.
Em tempos de crise nada melhor do que fazer férias cá dentro, neste caso é mesmo cá dentro, não gastamos nem um cêntimo e ainda trouxemos o carro cheio de coisinhas boas lá da horta.
A notícia chegou logo pela manhã através do Blog da amiga Zélia "Açucar Amarelo", mais tarde o "Público" online, João Ramos irá substituir o deputado comunista José Soeiro eleito pelo círculo de Beja para a Assembleia da República, depois de este ter renunciado ao mandato para dar "nova vitalidade" ao grupo parlamentar do PCP.
Pela parte que nos toca, ficamos muito contentes e cheios de orgulho, afinal Santo Amador é logo aqui ao lado e o João é, quase um filho da nossa terra.
Por aqui será sempre conhecido por "Enfermeiro João", foi assim que as pessoas o conheceram, foi nessa qualidade que o João esteve na Amareleja durante aguns anos desenvolvendo um excelente trabalho, principalmente junto dos mais idosos. Perdemos um bom enfermeiro, ganhamos um bom politico.
Estou certa que esta nomeação será com certeza uma grande mais valia para o nosso concelho.
Não se assustem, não foi hoje, foi em Agosto de 2003 e é considerado um record a nível nacional. A notícia vinha hoje no site do "Observatório do Algarve" a propósito da nova vaga de calor que se faz sentir no nosso país.
Hoje um post publicado num blog que sigo atentamente trouxe-me à memória esta fotografia tirada em Cartago há uns anos atrás.
Será que a Arte dá mesmo estatuto?
O campo de girassóis estendia-se pela planície; ali cresciam girassóis grandes, pequenos e muito pequenos, plantas de todos os tamanhos. Logo de manhã, levantavam as cabeças e punham-se a olhar para o Sol; e, durante todo o dia, as cabecinhas pasmadas dos girassóis seguiam o movimento do Sol desde que nascia até que se escondia. Quando deixavam de o ver, as cabeças dos girassóis caíam como se não pudessem com tanta tristeza. Todos os dias era aquele bailado de flores seguindo o Sol.
Um girassol, dos tais muito pequeninos, crescia devagar, escondido, encoberto pelos outros. Esse não olhava o Sol; como era muito pequeno, quando os grandes levantavam a cabeça para ver o Sol, ele não via nada: tudo ficava tapado pelas cabeças grandes dos girassóis grandes; portanto, como ele não via o Sol, não havia razão para virar a cabeça como os outros faziam; ficava a olhar para o chão, a ver as formigas e as ervas rasteiras. Por cima dele era um tecto de flores amarelas por onde não passava um único raio de sol. À noite, quando os outros baixavam a cabeça, o girassol muito pequeno podia então ver o céu. O brilho das estrelas deixava-o encantado e dizia: «Tantos sóis! Tantos sóis!» E ficava toda a noite a seguir as estrelas como os outros seguiam o Sol.
Certa manhã, as nuvens cobriram o céu e os girassóis grandes deixaram de ver o Sol; todos se queixaram e as pesadas cabeças inclinaram-se para o chão, privadas do chamamento dos raios do Sol. Como olhavam para baixo, viram o girassol muito pequeno que nem sabia o que era o Sol e não entendia as queixas dos girassóis grandes.
Mas à noite, as estrelas também não apareceram e o girassol muito pequeno sentiu-se triste. Agora já entendia os queixumes dos girassóis grandes, daqueles que olhavam e seguiam o caminho do Sol. Na manhã seguinte, o céu estava ainda encoberto e os raios do Sol não vinham chamar os girassóis para a dança habitual e as grandes cabeças amarelas sentiam-se perdidas sem saberem para onde se virar. Então o girassol muito pequeno falou aos grandes daqueles muitos sóis que ele seguia de noite; e os grandes falaram do Sol quente que seguiam de dia.
— Nunca o vi — dizia o girassol muito pequeno. — Nem sei como é! As vossas cabeças tapam o céu e de dia só posso olhar o chão, as ervas e os animais que se movem a nossos pés.
Os grandes girassóis sentiram-se envergonhados; na sua adoração pelo Sol, não deixavam que um irmão mais pequeno conhecesse aquele que comandava os seus movimentos!
— Vamos deixar-te espaço para que vejas o Sol — prometeram eles. — Mas de noite queremos também olhar esses teus sóis pequeninos.
Quando as nuvens se desfizeram e as estrelas voltaram a brilhar, todos viram o céu estrelado. Na manhã seguinte, os girassóis grandes afastaram-se um pouco; então o girassol muito pequeno viu o Sol e o movimento da sua cabeça deslumbrada acompanhou-o todo o dia.
— Que dizes tu do nosso Sol? — quiseram saber os girassóis grandes. — Não te parece que é lindo?
— Sim, é lindo — respondeu o girassol muito pequeno, ainda estonteado pela luz do Sol. — Mas os meus sóis pequeninos também são lindos! Vou olhar o Sol de dia e as estrelas de noite.
É por isso que no tal campo de girassóis há um girassol muito pequeno que olha para o céu de dia, para ver o Sol, e de noite, para admirar as estrelas.
Natércia Rocha
Castelos de areia
Venda Nova, Bertrand Editora, 1995
No passado Sábado teve lugar o XVI Encontros de Bandas promovido pela Sociedade Filarmónica União Músical Amarelejense. Três bandas convidadas actuaram no recinto da Torre do Relógio decorado a rigor para receber este evento. Um dos pontos altos da festa foi uma bonita homenagem feita pela Sociedade e por todos os músicos da Banda ao elemento mais velho que, este ano completou 63 anos como músico desta Banda centenária, o sr Manuel Ramalho. Deixo algumas fotografias para mais tarde recordar e o texto lido ao homenageado por um dos músicos.
Homenagem a Manuel Cipriano Ramalho
"Quantos sentiram já um aperto no peito por representarem um pedaço daquilo que nos pertence, e os que experimentaram igualmente o valor de ser filarmónico. E quantos outros sentiram o enorme orgulho de carregar o peso da memória, exibindo o brio de ser Amarelejense.
Neste dia apela-se à razão, colocando de parte o sentido de crítica, que tantas vezes é posto em prática infundadamente, pois hoje vai ser prestada uma das mais justas das homenagens. Foi em 1947 que Manuel Cipriano Ramalho deu os seus primeiros passos ao serviço da Sociedade Filarmónica União Musical Amarelejense, formando-se músico à imagem de tantos outros que a poeira do tempo por vezes quer esquecer. Seria este mesmo senhor, autodidacta de eleição, que viria anos mais tarde a mostrar que nem só de razão vive o Homem, ao impulsionar uma homenagem justíssima e plena de sentimento, a todos os antigos músicos e às mulheres dos mesmos. Alguns poderão não se lembrar, mas outros certamente recordarão a homenagem que foi feita a antigos músicos há uns anos atrás. Conseguiu fazer através dessa saudável “teimosia” com que muitos dos nomes de companheiros seus permanecessem no ilustre templo da memória.
E, se neste ano, o facto de completar 63 anos como músico, seria razão mais que suficiente para lhe dedicar a devida consagração, celebra-se também a presença de um músico de qualidade que hoje anuncia a sua despedida desta Banda que também lhe pertence. E não falo metaforicamente! Pertence-lhe com certeza! Formou grande parte dos músicos que ainda hoje compõem a Banda, o que é facto não só de grande admiração como também demonstrativo do amor que sempre nutriu por esta casa. Culturalmente tornou-se um dos grandes impulsionadores e difusores da música pelas gerações que hoje o homenageiam e que lhe mostram toda a gratidão, recordando um passado que não deixaremos cair no esquecimento.
Este é assim o dia em que tão nobre membro abandona a função de músico sob o manto da simplicidade e da honra que o caracterizam. No entanto este não é motivo de tristeza, mas sim um momento de glorificação e de orgulho, que vem mostrar um pouco do valor e da alta estima que a Sociedade Filarmónica União Musical Amarelejense sempre mostrou pelos seus. Especialmente para alguém que deu tanto a esta colectividade como o Sr. Ramalho, figura proeminente de entre os Mestres que esta casa formou – um filarmónico que atinge a sua grandeza, grandeza essa que não está ao alcance de todos.
Orgulhe-se a Amareleja em geral e a Banda em particular, pois este filho da terra deve ser visto como um exemplo, sendo também responsável pelos 152 anos da Sociedade Filarmónica União Musical Amarelejense, sempre em prol da cultura e do povo!"
Parabéns Sr Ramalho
AO ENCERRAMENTO DA ESCOLA DE SANTO AMADOR
"O Ensino é um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa, onde se expressa a sua igualdade de acesso, a sua universalidade, o seu carácter gratuito e obrigatório, entre outras especificidades.
As Escolas Básicas do Primeiro Ciclo e os Jardins-de-Infância são o contacto mais directo que uma freguesia rural tem, ou pode ter, com o Ensino.
A maioria destas freguesias ficaram despovoadas, onde o desemprego levou, a maioria dos seus adultos e da sua juventude, a procurar melhores condições de vida nas sedes de concelho, no litoral ou no estrangeiro.
Agora são as crianças, que a partir dos 6 anos de idade, embora temporariamente, são levadas para outros locais, para espaços enormes e descaracterizados, sem o contacto com uma rede de afectos, onde basicamente são apenas mais um...
O Ensino deve realizar-se num ambiente físico e intelectual que promova o desenvolvimento da criança, com condições que devem ser asseguradas pelo poder central e pelo poder local. O encerramento dos espaços de ensino não pode associar-se a decisões de natureza económica, por um Estado que não acautelou o efeito financeiro que as suas decisões iriam ter a médio prazo, por um Estado que pretende, agora, que as freguesias rurais paguem, através das suas crianças, os seus erros."
Esta é a moção aprovada em reunião de câmara no passado dia 16 contra o encerramento da Escola primária de Santo Amador.
"CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
MOÇÃO
Considerando que o encerramento das Escolas do Primeiro Ciclo do Ensino Básico é, na nossa óptica, um processo que ao acontecer com base nos critérios apresentados pelo governo, em nada contribuirá para o sucesso educativo das crianças, o encerrar escolas com menos de 21 alunos, apenas e só com base neste critério, é apenas uma forma de diminuir custo na educação sem olhar à especificidade local e individual.
As Freguesias Rurais, e em particular no Alentejo, debatem-se há muito com o problema de isolamento e desertificação, todos os esforços por parte das Autarquias para rumar contra esta situação são postas em causa com esta medida.
Encerrar escolas que têm claramente condições para o processo de ensino-aprendizagem, sendo estas o centro de muitas actividades culturais das Aldeias, que reúnem condições muito mais satisfatórias para o ensino individualizado e ao mesmo tempo desenvolvem a sua acção numa politica de proximidade com o meio, tendo estas crianças, na maioria dos casos, familiares que as acompanham diariamente no seu dia a dia, facto que possibilita não necessitarem de ter refeições fora do seu seio familiar, é uma verdadeira afronta ao respeito pela criança, famílias e comunidade em geral.
Considerando que a escola do nosso Concelho, sinalizada para possível encerramento, apenas e só por se encontrar com menos do limite de alunos que o Governo estabeleceu como critério (21 alunos) tendo como base razões "meramente pedagógicas", não poderemos aceitar que se não levem em conta todos os outros factores, muito mais importantes, que não apenas o número de alunos por turma.
Assim sendo, queremos salientar que:
1- A escola de Santo Amador tem actualmente 18 crianças a frequentar o 1º Ciclo e 11 a frequentar o Pré-Escolar. Existe nesta escola uma professora de 1º ciclo, uma Educadora de Infância e 2 auxiliares de Acção Educativa. A relação entre estes dois níveis de ensino não poderão ficar esquecidas, embora o pré-escolar não seja escolaridade obrigatória.
2- Esta Escola sofreu obras de requalificação em 2006 (no valor de 111.370,90 euros), ficando esta com todas as condições para uma boa prática pedagógica ao mesmo tempo que se dotou a Freguesia de mais estruturas de cultura e desporto (campo de jogos, pequeno ginásio e pólo da biblioteca)
3- A escola tem espaços interiores e exteriores que possibilitam a realização de todas as actividades que actualmente se realizam nas escolas, foi igualmente feito a renovação de todo o mobiliário, material pedagógico e informático no valor de 10.155.00 euros.
CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA
4- De salientar que o pólo da Biblioteca apresenta números de requisição, visita e participação em actividades dos mais elevados no concelho. 5- A Carta Educativa do Concelho não contempla o encerramento de escolas do 1º Ciclo mas sim a sua requalificação, programada faseadamente e que está em curso desde 2006. 6- Que o encerramento desta escola trará, além de um agravar na qualidade da educação destas crianças, uma pior qualidade de vida para elas e suas famílias bem como terá um impacto negativo em toda a comunidade. 7- Não existem registo de abandono ou insucesso escolar nesta escola. 8- Não está claro à partida qual o destino destes alunos, as condições da escola que os irá receber bem como as condições de transporte e refeições a que teriam que ficar submetidos.
Posto isto, a Câmara Municipal de Moura reunida em 16 de Junho de 2010 delibera:
- Manifestar a sua clara oposição ao encerramento de escolas com base em critérios pouco claros, concretamente no caso da escola do 1º Ciclo de Santo Amador.
- Manifestar a sua solidariedade com pais, encarregados de educação, comunidade educativa e população em geral.
Moura, 16 de Junho de 2010.
O Presidente da Câmara
José Maria Prazeres Pós-de-Mina"
Até já o 10 de Junho é comemorado de forma virtual. Será que Portugal está a caminhar para um país de faz de conta?
Por aqui o ambiente é de grande festa, a caravana passou animada e ouço agora mesmo os foguetes que anunciam a vitória.
Parabéns Benfica.
Assim chegamos até aqui. E passamos o fim-de-semana, no recolhimento e tranquilidade duma cela onde há alguns séculos se recolhiam os monges Jerónimos da Ordem de São Paulo Eremita. E nestes minutos deambulando, eu vos ofereço tudo o que encontrei neste lugar magnífico.
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